Às vésperas de inaugurar sua filial em Montenegro, a empresa Masisa apresentou alguns exemplos de projetos sociais desenvolvidos nas cidades de Ponta Grossa e Tibagi, no Paraná. Uma comitiva formada pelo prefeito Percival de Oliveira, o secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Dario Colling, a secretária municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, Leda Esmério e a assistente social, Neiva Saldanha, foram até essas cidades, na última terça-feira (16), para buscar mais informações, com o objetivo de implantá-los em Montenegro.
Associação de costureiras produz uniformes para a empresa
No segundo andar do Terminal Rodoviário de Ponta Grossa (distante 120km de Curitiba), funciona a Associação de Profissionais do Vestuário (APROVEST). Desde 2005, ela é responsável pela confecção dos uniformes que são usados pelos funcionários da Masisa em Ponto Grossa e em Montenegro. A APROVEST também produz peças de roupas para outros clientes e empresas. No local, estão expostos produtos como jaquetas, camisetas, malhas e moletons. De acordo com a presidente da entidade, Leonise Ferreira Matoso, são produzidas diariamente cerca de 40 peças de calças, 100 camisetas e 100 moletons, entre outros.
O ritmo da produção é intenso. Além dos 14 associados que fazem parte da APROVEST, também foram contratadas mais quatro costureiras para dar conta da grande demanda de trabalho. Outros serviços, como o bordado dos uniformes, são terceirizados. A associação é responsável pela aquisição da matéria-prima usada nas roupas e a Masisa se encarrega da compra da produção. “No início, cada costureira trouxe a sua máquina de costura de casa. Outras foram subsidiadas pela Prefeitura”, informou o consultor de negócios inclusivos da Masisa, Nelson Canabarro. “Agora, a própria entidade está comprando máquinas novas, graças ao faturamento da cooperativa”, disse.
Em Montenegro, a intenção da Administração Municipal é trabalhar em parceria com a APROVEST e a Masisa para formação de uma associação local nos mesmos moldes. Num primeiro momento, deverá ser realizado um curso de costura industrial, onde serão ensinadas noções de corte e costura, além do manuseio de máquinas e instrumentos para o trabalho. Após, haverá uma seleção para a formação de uma associação montenegrina, com pelo menos 15 pessoas. “Daremos prioridade para as famílias em situação de vulnerabilidade social”, frisou Leda Esmério. “Elas também poderão trabalhar como autônomas em suas casas”, lembrou Neiva Saldanha. O coordenador de desenvolvimento de novos negócios da Masisa, Marjo Rangel, também acompanhou a visita.
Crédito: ACOM Prefeitura de Montenegro
falasefatos.com.br
quinta-feira, 18 de março de 2010
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