O primeiro trecho percorrido foi a Esperança, onde estão sendo construídas 34 casas de 44,84 metros quadrados, compostas de sala/cozinha, dois quartos e banheiro. Mas foi no Bairro Bela Vista que o prefeito Percival e Braatz permaneceram a maior parte da manhã. No local há um verdadeiro “canteiro de obras”. De 166 unidades previstas, 104 estão com sua construção em pleno andamento. O Vereador manifestou sua preocupação com o futuro das famílias beneficiadas.
Braatz pregou que haja o estrito cumprimento das garantias legais dos trabalhadores nas obras, como recolhimento de INSS e FGTS. A arquiteta alegou desconhecer o assunto, por se tratar de outro setor da empresa. Por sua vez, os representantes da Prefeitura também não souberam responder. Outro ponto foi sobre a qualidade dos serviços, se o material de construção realmente está de acordo.
Numa das casas, o Vereador observou que a parede entre a cozinha/sala estava fora de esquadro, algo visto a olho nu. A arquiteta da Prefeitura, Luciene Tonietto, explicou que a moradia ainda não estava pronta. No mesmo instante, solicitou que a empresa refizesse os serviços. Já a arquiteta da empresa acrescentou que a obra poderia estar mais adiantada, com as demais casas concluídas, caso não tivessem ocorrido tantos casos de arrombamentos e atos de vandalismo. “Em casas prontas teve-se que recolocar porta, janelas, louça de banheiro”, lamenta.
O Prefeito Percival destacou que o empreendimento irá possibilitar a retirada de famílias da área de risco do Morro São João, Estradas Moojen e Major Carpes, Rua 15 de Novembro e as que se encontram em casas debaixo da ponte da RS 240, próximo ao Parque Centenário. “Famílias vivendo em situação muito complicada, que deverão receber boas moradias”, comemora Oliveira.
O empreendimento está sendo realizado mediante parceira dos governos federal, estadual e do Município.
“Não pode virar depósito de lixo”
Foi uma frase utilizada pelo vereador Braatz para evidenciar sua preocupação quanto ao treinamento das famílias reassentadas naquela área. “Muitos trabalham com reciclagem de material, acumulando ‘lixo’ nos pátios. Aqui isto não poderá acontecer”, frisou, lembrando que ao lado deste empreendimento há uma área em que as pessoas adquiriram suas propriedades, pagaram taxas e vivem de forma organizada. Na análise do Vereador, é imprescindível que ocorra o acompanhamento social destas famílias antes, durante e depois da realocação.
(ACOM Câmara de Montenegro)
falasefatos.com.br
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