segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Diagnóstico o Câncer de Mama no início faz a diferença

Vai levar pelo menos 15 anos para que a Ciência descubra uma vacina para o Câncer de Mama. Até lá, a ordem às mulheres (e homens) é auto-exame periódico para que a doença seja detectada no início, quando as chances de cura são bem maiores. Estas e outras informações foram a tônica da palestra feita no Espaço Vida Unimed, na última segunda-feira, 29.

Segundo a primeira palestrante, a vice-presidente do IMAMA (Instituto da Mama do Rio Grande do Sul), Liane de Araujo, “nós temos como prevenir a morte por Câncer de Mama, tendo o hábito do autocuidado”. Ela ressalta que a mulher tem que dispor de um tempo para cuidar de si. “Se ela fizer a apalpação mensal, se ela for ao médico anualmente, e fizer a mamografia anual, ela terá 95% de chance de cura, caso seja diagnosticado Câncer de Mama”, relata Liane.
A palestrante destaca que os homens também têm possibilidade de desenvolverem a doença. “A incidência é menor, para cada 100 diagnósticos em mulheres existe um diagnóstico em homem, e a maioria dos homens não conhece sobre este assunto”. Liane afirma a necessidade da divulgação das informações. “É muito importante que as pessoas que nos ouvem, sejam multiplicadores destas informações, porque em algum momento podem estar salvando uma vida”.

Disseminar a informação
O Instituto da Mama do Rio Grande do Sul é filiado à Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), entidade que reúne instituições de 17 estados e do Distrito Federal. “O Imama começou como uma ONG (Organização Não Governamental) e passou a uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) por merecimento”, explica a voluntária Maria Neiva Gonçalves. A missão do instituto é divulgar os assuntos relativos à saúde feminina. “Levar para o maior número de mulheres o conhecimento do seu corpo e como se prevenir da doença ou da morte pela doença”, expõe.
Um estudo recente mostrou que o Rio Grande do Sul está entre os estados com maiores índices de morte por Câncer de Mama. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, órgão do Ministério da Saúde, “entre os estados em que mais morrem mulheres por câncer de mama estão Rio de Janeiro (16,80 por cem mil), Rio Grande do Sul (15,54 por cem mil), Distrito Federal (15,40 por cem mil) e São Paulo (14,65 por cem mil)”.

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