quarta-feira, 14 de julho de 2010

Administração Municipal busca solução de problemas em parceria com representantes da sociedade

Em reunião realizada na manhã de quarta-feira (14), no Gabinete do Vice-Prefeito, diversas entidades e representantes da sociedade estiveram reunidos para debater sobre dois problemas da cidade. Primeiramente foram estudadas providências contra a ação dos pichadores. Após, os representantes reunidos buscaram uma solução para o caso de um morador de rua.


Denunciar. Este foi descrito como o meio mais eficiente de inibir a ação de pichadores na cidade. “A pena para quem ser pego em flagrante é de três meses a um ano”, destaca o delegado da Polícia Civil, Marcelo Farias Pereira. “Buscaremos também a implantação de um disque-denúncia especial para este tipo de ação”, destaca o vice-prefeito Marcos Griebeler. Ele lembra que em Porto Alegre, a implantação do disque-denúncia contra pichação foi eficiente.

A realização de trabalhos de conscientização nas escolas também foi um ponto destacado. “As escolas são o maior agente social que possuímos”, lembra a secretária de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, Leda Esmério. Denúncias de ação de pichadores podem ser feitas pelo telefone 190, na Brigada Militar, ou 3632-1111, na Polícia Civil. “Precisamos cortar essas ações agora, ou elas ficarão maiores”, concluiu Griebeler.

O segundo problema discutido foi um morador de rua que vem causando problemas para toda sociedade. “É uma lástima que isto está acontecendo. Recentemente realizamos um trabalho para a retirada de moradores das ruas, mas este homem insiste em ficar vagando pela cidade”, expõem o vice-prefeito. Ele destaca que, desde a ação realizada em uma parceria entre a Administração Municipal, a Brigada Militar e o Retiro Comunitário de Reabilitação Ocupacional (Recreo), não houve mais queixa de moradores de ruas.

Uma nova ação em parceria entre o Recreo, Brigada Militar e Administração Municipal foi planejada durante a reunião. O objetivo é levar o morador de rua para a instituição onde ele possa receber tratamento. “O problema é que pode não ser só o vício que ele possui, mas um transtorno mental”, explica Otávio Furtado, diretor do Recreo. O vice-prefeito lembrou que deve ser feito um programa social e não de repreensão. “A sociedade precisa se unir para combater este mal”, afirma.

Durante o encontro, foram analisados meios legais de dar um tratamento adequado ao morador de rua. O Procurador Geral do Município, Marcelo Rodrigues, lembrou que o município pode pedir a internação compulsória do morador de rua. “Com os devidos documentos podemos fazer isto”, garante. Griebeler salienta que o assunto não se trata de buscar a limpeza da praça onde o morador de rua se encontra, mas buscar o bem para este cidadão que se encontra em situação de vulnerabilidade social.

(ACOM Prefeitura de Montenegro)

falasefatos.com.br

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