Ao buscar contato com Luis Américo Alves Aldana, o Paraguaio, para falar sobre a impugnação de sua candidatura pelo PSOL a Câmara Federal, a reportagem recebeu uma resposta digna que pensa além de suas próprias vontades. Nas palavras de Aldana, fica claro que sua luta vai além do simples reconhecimento de legalidade de sua candidatura. Ele quer garantir que o mesmo não se repita com outros cidadãos no futuro.
O Cartório Eleitoral informou à reportagem que o nome de Aldana não constará na urna. Paraguaio explica que nas duas ações no Tribunal Superior Eleitoral – a Ação Cautelar 304812.2010.600.0000 e Ação Rescisória 2.2010.600.0000 – o objetivo é que seu nome conste na urna eletrônica no dia 3 de outubro. “Quem dirá se constará ou não é o Judiciário. Nem o Cartório Eleitoral, nem eu, podemos afirmar qualquer solução para o caso”, sustenta.
Paraguaio ressalta ainda que o objetivo maior de suas ações é outro. “A grande preocupação da candidatura não é constar ou não nas urnas, mas estabelecer a verdade e, para isto, não serão poupados esforços”, afirma. Aldana garante que fará “o que for necessário em defesa da legalidade do pleito eleitoral e do Estado Constitucional Brasileiro”.
O socialista argumenta que apenas pela campanha teria outras ferramentas. “Se o problema fosse somente concorrer tomaria outra medida: o Mandado de Segurança”. Ele garante ainda que se quisesse apenas concorrer, teria se desincompatibilizado de suas funções à frente do Cartório de Registro de Imóveis. “A questão, porém, não é esta. O problema é que o Tribunal Regional Eleitoral julgou contra a lei e sem motivação jurídica, praticando erros de direito que hoje atingem a mim, amanhã a uns e depois a todos”, opina. “O que não devem esperar de mim é a que eu aceite uma condução a cabresto”, finaliza.
Reportagem do portal JP News
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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