A partir de sábado, dia 11 de dezembro, João Paulo Schäfer será o segundo filho de Arthur e Maria Sibila Schäfer a ser ordenado sacerdote. No total, são 14 irmãos, sendo João Pulo o décimo segundo.
Após 12 anos trabalhando na Tramontina, empresa que possibilitou a conclusão dos estudos do Ensino Médio, ele decidiu seguir sua vocação e ingressou no Seminário São José de Gravataí, para o curso do Propedêutico, em 2002. Em 16 de janeiro, aos 39 anos, assumirá a função de pároco na Paróquia São Pedro Apóstolo, em Poço das Antas.
Nome completo: João Paulo Schäfer
Paróquia de Origem: Comunidade São João Batista, Linha Rodrigues da Rosa (Barão)
Atividades Pastorais: Nossa Senhora da Natividade (Linha Francesa Alta/Barão), São Cristóvão (Estrela), Sagrado Coração de Jesus (Alvorada), São José (Sarandi/Porto Alegre), Senhor Bom Jesus (Triunfo)
Estágios paroquiais: Senhor Bom Jesus (Triunfo)
Ordenação Diaconal: 06 de junho de 2010, em Estrela
Ordenação Presbiteral: 11 de dezembro de 2010, na Comunidade São João Batista, em Linha Rodrigues da Rosa, de Barão
Missa solene: 12 de dezembro de 2010, na Comunidade São João Batista, em Linha Rodrigues da Rosa, de Barão
Lema Sacerdotal: “Vem e segue-me!” (Mt 19, 21)
Por que ser padre? “Junto com meus pais, atuei cultivando a terra até os 18 anos, quando me mudei de Linha Rodrigues da Rosa para Carlos Barbosa, onde fui trabalhar na Tramontina por 12 anos. Em 1996, um dos meus irmãos foi ordenado padre, e foi um marco na vida da família. Também em 96, após quase 13 anos sem frenquentar a sala de aula, eu voltei a estudar, a convite da Tramontina. Na época, estavam modernizando a empresa e a maioria dos funcionários era vinda do interior, com no máximo a 8ª série do Ensino Fundamental, e em vez de substituir os funcionários, a empresa apostou na qualificação. O projeto inicial era concluir só o Ensino Fundamental. E nós, após concluir o Ensino Fundamental, pedimos o Ensino Médio. Durante o Ensino Médio, o então seminarista, hoje padre Vilson Schäfer, me motivou a entrar no Seminário”.
O que espera do primeiro ano como sacerdote? “Ser padre nos nossos dias é um desafio. Mesmo na nossa realidade, onde a grande maioria é germânica, vinda de uma história religiosa muito profunda, a gente sabe que estão dentro das nossas comunidades também as mais diversas religiões, e as pessoas esperam muito do padre. A experiência que tive, principalmente no ano passado e neste ano em Triunfo, uma cultura lusa, é que as pessoas não são muito de ir ao encontro do padre. É uma situação mais desafiadora do que com o povo germânico. Depois de nove anos de seminário, a expectativa é de dar o melhor de mim para a Igreja, não com o propósito de receber algo em troca, mas de colocar em prática aquilo que a Igreja me pede, que é servir o povo de Deus.”
(ACOM Diocese Montenegro)
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