terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eduardo Luis Haas “AINDA TEM MUITO O QUE FAZER”

Eduardo Luis Haas, 27 anos, nunca tinha pensado em ser padre, mesmo tendo o exemplo de um dos seus sete irmãos, Gustavo, que é sacerdote. Foram seus pais, Romeu e Reni Haas, que perceberam nele a vocação e insistiram para que fizesse uma experiência no Seminário.
Cinco dias em Gravataí foram suficientes para Eduardo já fazer sua inscrição. Após 12 anos de preparação, será ordenado sacerdote neste sábado e, a partir de 22 de janeiro, será tornará Vigário Paroquial na Paróquia São João Batista, em Montenegro.

Nome completo: Eduardo Luis Haas
Paróquia de Origem: Comunidade Cristo Rei - Paróquia São João Batista (Brochier)
Atividades Pastorais: Nossa Senhora de Belém (Porto Alegre), São Jorge (Porto Alegre), Catedral Mãe de Deus (Porto Alegre) e Santo Antônio (Estrela)
Estágio paroquial: Santo Antônio (Estrela)
Ordenação Diaconal: 06 de junho de 2010, em Estrela
Ordenação Presbiteral: 18 de dezembro de 2010, às 18 horas, na Paróquia São João Batista de Brochier
Missa solene: 19 de dezembro de 2010, às 9h30min, em Vapor Velho , na Capela Cristo Rei
Lema Sacerdotal: “Santifica-os na Verdade, pois a tua Palavra é a Verdade” (Jo 17, 17)
Por que ser padre? “Eu costumo dizer que a opção primeira foi de Deus, porque por mim, acho que não teria procurado. A minha decisão de entrar no seminário não foi um pedido meu, mas um convite que veio de fora, da minha família, que percebia. Desde pequeno eu era meio rato de sacristia, ia junto todo o final de semana na Igreja, gostava de fazer leitura, mas nunca manifestei o desejo de ser padre. E isso não era, de fato, um pensamento que eu tivesse. Mas, no final de 1998, veio o convite para eu fazer o estágio no Seminário de Gravataí. O que me barrava era o medo de sair de casa, porque era bem bichinho do mato, do interior, e dormir fora de casa já era um problema. Mas a mãe, o pai e meu irmão Gustavo insistiram. Então o combinado foi que eu iria “experimentar” o Seminário por cinco dias, em janeiro de 1999. Se eu não quisesse entrar, não precisava, mas devia ver como é. Fiz então cinco dias de experiência em Gravataí, gostei muito, tanto que quando o pai e a mãe foram me buscar no final do estágio, eu já tinha feito a minha inscrição. E a partir daí foi esta decisão, que se foi consolidando depois.”
O que espera do primeiro ano como sacerdote? “O fato de a gente poder integrar a Diocese de Montenegro, saber que indiferente de qual paróquia a gente vá, estaremos na nossa região, da nossa gente, do nosso povo, é uma coisa que muito nos anima. E a expectativa é de poder contribuir com as comunidades e com as paróquias. Embora tenhamos muitos e bons padres em nossa Diocese, comparando com a realidade do Brasil, ainda tem muito o que fazer. A expectativa é de poder contribuir com o projeto da Igreja em tantas frentes de trabalho. Também é bom lembrar que o primeiro ano, sempre se diz, é um ano de aprender a ser padre. Porque nós, enquanto seminaristas, não fazemos muitas coisas próprias de padre. A gente vê como os padres fazem, pelos trabalhos pastorais que a gente teve, mas estar à frente, conduzir, é a partir de agora. Então é uma expectativa muito boa, sabendo que é um ano que a gente vai com uma certa cautela para aprender o que tem que fazer, como fazer e o que não deve fazer. É preciso se dar conta que é padre. No meu caso, 12 anos seminarista, de repente acontece a ordenação e tu és padre. Essa transição que o primeiro ano marca.”

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