Elton Cestari tem 31 anos, nasceu em Tenente Portela e é o segundo filho de quatro gerados pelo casal Dionísio e Lucia Cestari. Aos 13 anos, manifestou a vontade de ser padre e foi para o seminário, mas adiou o projeto de vida para ajudar a família, que passava por dificuldades econômicas e de saúde.
Neste sábado, dia 4 de dezembro, Elton receberá o sacramento da Ordem, ciente dos desafios de ser padre na sociedade atual. Conheça um pouco mais do diácono, que a partir do ano que vem, será vigário paroquial na Paróquia Santo Antônio, em Estrela.
Nome completo: Elton José Cestari
Paróquia de Origem: Nossa Senhora da Conceição (São Vendelino)
Atividades Pastorais: Sagrado Coração de Jesus (Alvorada), Nossa Senhora da Conceição (Viamão), São José da Fortaleza (Cerro Grande do Sul), São João Batista (Porto Alegre) e São Sebastião (São Sebastião do Caí)
Estágios paroquiais: Nossa Senhora da Conceição (São Sebastião do Caí) e São Cristóvão (Estrela)
Ordenação Diaconal: 06 de junho de 2010, em Estrela
Ordenação Presbiteral: 04 de dezembro de 2010, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de São Vendelino.
Missa solene: 05 de dezembro de 2010, na Comunidade Nossa Senhora da Piedade, em Piedade, Bom Princípio.
Lema Sacerdotal: “Tudo posso naquele que me fortalece”! (Fl 4,13)
Por que ser padre? “No dia 27 de outubro de 1992, na minha Primeira Eucaristia, o Pe. Almiro Birck, pároco de São Vendelino, perguntou o que queríamos ser quando crescer. Os colegas responderam várias coisas, como jogador de futebol, e eu respondi que queria ser padre. Sempre achei muito interessante essa questão de ser padre. Em Tenente Portela, a cada três meses, vinha o padre rezar missa, e eu achava interessante aquele tio de branco, como eu sempre dizia, rezando na frente da comunidade. Então, disse que queria ser padre, e o Pe. Almiro me convidou para, em 1993, fazer o tal do estágio no seminário de Gravataí. Gostei e decidi entrar naquele mesmo ano. No ano seguinte, estava ainda mais motivado com a idéia de ser padre, mas meus pais ficaram doentes e a nossa condição financeira era bem baixa. Então decidi sair do seminário para ajudar meus pais. No dia da saída, falei com o padre do seminário, Pedro Nicolau Schneider, e disse que se esta fosse minha vocação, voltaria para ser padre. Em 2001, eu estava terminando o Ensino Médio e, pela metade do ano, decidi retornar ao seminário, porque acreditava ser esta minha vocação, o ser padre. Em 2002, entrei no curso propedêutico, em 2003 iniciamos a faculdade e aqui estamos no 4º ano de Teologia.”
O que espera do primeiro ano como sacerdote? “As expectativas são grandes. O povo já nos olha um pouco como padres, pois como diáconos, já fazemos sacramentos como Batismo e Matrimônio, mas no meu caso ainda não caiu a ficha. Acho que depois de um período, vamos nos dar conta do que é ser padre. A gente sabe que é um desafio muito grande. Em 91, quando fomos morar na comunidade de Piedade, a Igreja vivia lotada. Hoje, mora o dobro da população e tem banco sobrando. Antigamente, as pessoas vinham até a igreja, até o padre. Hoje, o padre tem que ir até as pessoas para motivá-las a retornar a caminhada de fé.”
(ACOM Diocese de Montenegro)
Nenhum comentário:
Postar um comentário